Superpop tenta mostrar homossexualidade como aceitável para evangélicos

Programa tentou gerar no expectador a sensação que tudo é aceitável quando feito em nome de Deus

O programa Super Pop, apresentado por Luciana Gimenez na Rede TV! Em diversas ocasiões já debateu a questão da homossexualidade e das igrejas chamadas “inclusivas”, que aceitam a prática. Na noite desta segunda-feira (10), os convidados a falar do tema foram a pastora lésbica Lana Holder, Comunidade Cidade de Refúgio, o pastor Leonardo Sale, da Igreja Tempo de Milagre, e Antônio Silva, da igreja Encontro com Deus.

Durante o debate, apenas o pastor Antônio manteve a posição histórica, condenando a prática da homossexualidade. O tema proposto  por Gimenez era “As divergências da fé nas igrejas evangélicas”.

Entre as outras pessoas ouvidas pelo programa estava alguns artistas que falaram como sua vida mudou depois de conhecerem o evangelho e Juliana Ferron, uma“ex-gay”, que contou como foi sua libertação.

Contudo, a maior parte do programa tentou gerar no expectador a sensação que tudo é aceitável quando feito em nome de Deus. Sale, que se apresenta como ‘profeta’, disse não ser homossexual, mas defendeu uma postura de que o “respeito” aos gays exclui falar sobre a verdade bíblica a eles.

Holder chegou a dizer que os evangélicos tanta fazer “tortura na mente de um gay” com as Escrituras. Ainda segundo ela,  “Se existe um só Bíblia, por que existem tantas igrejas? Porque Deus não quer perder a ninguém”.

O pastor Antonio chegou a admitir que era “minoria”, mas não deixou de apresentar uma postura coerente. Em alguns momentos conseguiu destacar que existe um padrão bíblico que estava sendo relativizados pelos demais participantes.

Essa pretensa pluralidade de ideias apresentada no programa teve o objetivo declarado de determinar “se [a homossexualidade] é pecado ou não”. Mais uma vez a mídia brasileira tenta usar uma tema “polêmico” para retratar os que se opõem ao politicamente correto como pessoas atrasadas e “sem amor”.

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