“As pessoas são enganadas pela ideologia de gênero”, afirma transexual arrependida

Andrea Long Chu relata profundo arrependimento


Andrea Long Chu é um transexual americano que decidiu compartilhar seus sentimentos “antes” de fazer a cirurgia de mudança de sexo.

“Na próxima quinta-feira terei uma vagina. É isso o que eu quero, mas não há garantia de que isso me fará feliz”. Essas são algumas frases de seu artigo publicado no jornal The New York Times.

Suas palavras revelam que “as pessoas vivem sendo enganadas pela ideologia de gênero, termo que ele chama de tragédia e paradoxo. Chu explica que sofre de disforia de gênero. “É muito difícil descrever o que é isso para aqueles que não a viveram”, disse.

Disforia de gênero é um transtorno psicológico caracterizado pelo desconforto persistente com o sexo de nascimento. “Gostaria de dizer que ser trans é a segunda pior coisa que poderia ter acontecido comigo. A pior coisa foi ter nascido homem”, revela.

Arrependimento

A ideologia de gênero é uma corrente que considera que o sexo não é uma realidade biológica, mas uma construção sociocultural. Atualmente, vários governos tentam impor isso através da educação de crianças e jovens.

O que ocorre, porém, é que cada vez mais pessoas buscam a solução na mudança de sexo, o que nem sempre resolve o problema. “As pessoas fazem a transição porque acreditam que se sentirão melhor. Mas na verdade essa ideia está errada”, lamenta.

“Eu me sinto pior desde que comecei a tomar hormônios. Passei vários anos desejando a feminilidade que nunca tive. Sou um pântano de arrependimento”, relatou. “Antes eu não sentia vontade de suicidar-me, agora isso acontece com frequência”, emendou.

Para Chu o desejo pela cirurgia e os tratamentos foram só uma maneira de “fazer com que a dor desaparecesse”, se referiu ao desejo frustrado da mudança de sexo. “Nada, nem sequer uma cirurgia me dará a simplicidade de ter sido uma mulher”. Depois concluiu: “não há bons resultados na transição, por trás disso tudo há somente pessoas implorando para serem levadas a sério”.